Respostas: 1,021
Agradecimentos feitos: 2389
Agradecimentos recebidos: 2890 em 817 posts
Registrado em: May 2014
Reputação: 9
Brasil exporta dinheiro em espécie para à Venezuela.
Por Estadão
Às turras com o regime do presidente Nicolás Maduro nos foros internacionais, o Brasil ainda mantém relação comercial com a Venezuela. E, neste ano, iniciou a exportação de um produto altamente demandado do lado de lá da fronteira: dinheiro em espécie. Por encomenda, a Casa da Moeda do Brasil está imprimindo os bolívares usados no país vizinho. A demanda é grande, porque o valor das cédulas "derrete" diante da hiperinflação, que pode atingir 1.000.000% neste ano, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A produção de dinheiro começou em 2018, segundo informou a Casa da Moeda. Não é a primeira vez que o Brasil imprime dinheiro para outro país. A Casa da Moeda já forneceu cédulas para Argentina, Paraguai e Haiti.Sem dar conta de acompanhar a evolução dos preços, os venezuelanos precisam de quantidades cada vez maiores de dinheiro vivo. As cédulas de bolívar são hoje o sétimo principal produto exportado pelo Brasil para o vizinho, segundo dados da balança comercial. De janeiro a junho, as vendas em dinheiro já impresso totalizaram US$ 6,8 milhões, além de mais US$ 4,6 milhões em papel que serve para a impressão de dinheiro.
Em março, Maduro anunciou que o sistema monetário seria reformado, com o corte de três zeros das cifras. Assim, mil bolívares passariam a ser um bolívar, mas com o mesmo valor de aquisição. E a moeda passará a ter outro nome: bolívar soberano.Mas a inflação é tão alta que o corte de três zeros já não será suficiente para colocar os preços venezuelanos num padrão civilizado. Na quarta-feira, Maduro informou que a reforma cortará cinco zeros. Ou seja, cem mil bolívares serão convertidos em um bolívar. A entrada em vigor da reforma também foi adiada: do início de agosto para o dia 20 do mesmo mês.
Para mostrar que a Venezuela não está sozinha na luta contra a inflação, o comunicado do governo informa que o Brasil cortou três zeros da moeda em 1989, 1992, 1993 e 1994. "Em uma década, o Brasil eliminou um total de 12 zeros de sua moeda." Na realidade, a reforma de 1994 não foi simplesmente o corte de três zeros, mas a implantação do real, que valia CR$ 2.750,00. O governo venezuelano cita outros casos na região, como Argentina, Colômbia e Paraguai.
Relação
"O governo nunca quis impedir o comércio com a Venezuela, a não ser de produtos para emprego na repressão", disse ao Estado o subsecretário-geral para América Latina e Caribe do Itamaraty, Paulo Estivallet de Mesquita. "O que surpreende é que haja ainda algum comércio, considerando as dificuldades deles para pagar."O vice-presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), embaixador José Botafogo Gonçalves, disse que o Brasil fortaleceu suas relações econômicas e comerciais com a Venezuela durante os governos do PT.
O atual governo tem postura diferente e tem sido crítico do regime de Nicolás Maduro no que se refere ao respeito a direitos humanos e a princípios democráticos. "Mas os laços econômicos foram criados e não se rompem de uma hora para outra", disse. "Além disso, a preocupação é atender às necessidades da população venezuelana."
Comércio em queda
O comércio entre Brasil e Venezuela já foi forte, impulsionado pelos produtos de petróleo, de um lado, e dos industrializados, de outro. Em 2012, a corrente de comércio, resultado da soma de importações e exportações, ultrapassou os US$ 6 bilhões. Os valores, porém, foram declinando à medida que se agravou a crise financeira. No ano passado, o total de importações e exportações ficou em US$ 861 milhões. Neste ano, até junho, foram US$ 431 milhões.
O(s) seguinte(s) 4 usuários diz(em) obrigado a
Cimberley Cáspio pelo seu post:4 usuários diz(em) Agradece a Cimberley Cáspio pelo seu post Anonymous_T.ron (08-08-2018), Doc S (05-08-2018), marcosarierom (06-08-2018), Neo1 (19-09-2018)
Respostas: 239
Agradecimentos feitos: 126
Agradecimentos recebidos: 690 em 212 posts
Registrado em: Nov 2014
Reputação: 1
RE: Brasil exporta dinheiro em espécie para à Venezuela.
"De janeiro a junho, as vendas em dinheiro já impresso totalizaram US$ 6,8 milhões, além de mais US$ 4,6 milhões em papel que serve para a impressão de dinheiro."
Ou seja, 4,6 milhões de custo (só de papel, fora outros custos), jogado no lixo.
Não se controla inflação imprimindo dinheiro.
Impressão de dinheiro gera mais inflação.
Sem contar que com a inflação do dinheiro, 6,8 milhões impressos em poucos meses não valem isto mais, valem bem menos. Em 6 meses, com inflação de 1.000.000% a/a (Isto procede? Está certo?), significa que em 1 dia já corroeu 100% do valor da moeda. 1 dia. Ou seja, em um dia o dinheiro já deixou de ter valor. É jogar dinheiro na latrina. Estão jogando dinheiro no lixo.
É melhor deixarem de usar dinheiro e passar a usar Sal como moeda de troca, assim como era antigamente.
Pelo menos o sal vale alguma coisa.
Papel, vale menos que papel.
Fala sério.
O(s) seguinte(s) 4 usuários diz(em) obrigado a
pablo_hp pelo seu post:4 usuários diz(em) Agradece a pablo_hp pelo seu post Cimberley Cáspio (06-08-2018), marcosarierom (06-08-2018), Neo1 (19-09-2018), rmuller (08-08-2018)
06-08-2018, 11:04 AM (Resposta editada pela última vez em: 06-08-2018 02:42 PM por Cimberley Cáspio.)
Respostas: 1,021
Agradecimentos feitos: 2389
Agradecimentos recebidos: 2890 em 817 posts
Registrado em: May 2014
Reputação: 9
RE: Brasil exporta dinheiro em espécie para à Venezuela.
Lembro que aqui durante o tempo da inflação galopante, os ricos ficaram muito mais ricos fazendo aplicações, inclusive os próprios bancos sem que muitas das vezes nem os clientes sabiam que o seu dinheiro estava sendo usado em diversas aplicações, onde os bancos ganhavam muito e não repassavam nem 1 centavo para o dono do dinheiro depositado na conta. Na Venezuela creio que a mesma coisa deva estar acontecendo. Os ricos ficando mais ricos, e os bancos fazendo aplicações com dinheiro alheio, e ganhando fortunas. 1 milhão por cento de inflação, é o momento certo para às raposas e coiotes venezuelanos fazerem à festa do capital. Um clube que correntista comum não participa.
O(s) seguinte(s) 2 usuários diz(em) obrigado a
Cimberley Cáspio pelo seu post:2 usuários diz(em) Agradece a Cimberley Cáspio pelo seu post marcosarierom (07-08-2018), tufoeffect (08-08-2018)
Respostas: 709
Agradecimentos feitos: 278
Agradecimentos recebidos: 2367 em 614 posts
Registrado em: Aug 2011
Reputação: 23
RE: Brasil exporta dinheiro em espécie para à Venezuela.
(06-08-2018 11:04 AM)Cimberley Cáspio Escreveu: Lembro que aqui durante o tempo da inflação galopante, os ricos ficaram muito mais ricos fazendo aplicações, inclusive os próprios bancos sem que muitas das vezes nem os clientes sabiam que o seu dinheiro estava sendo usado em diversas aplicações, onde os bancos ganhavam muito e não repassavam nem 1 centavo para o dono do dinheiro depositado na conta. Na Venezuela creio que a mesma coisa deva estar acontecendo. Os ricos ficando mais ricos, e os bancos fazendo aplicações com dinheiro alheio, e ganhando fortunas. 1 milhão por cento de inflação, é o momento certo para às raposas e coiotes venezuelanos fazerem à festa do capital. Um clube que correntista comum não participa.
E sabemos que bancos estão na mão dos globalistas e são as ferramentas para colocar qualquer nação de joelhos, ou seja, é o controle cada vez mais restrito das nações nas mãos dos banksters internacionais, para quem não existem nações e a bandeira é a do controle total do mundo..........
"Toda a matéria somente é energia condensada a uma vibração lenta. Então nós somos todos uma consciência que se experimenta subjetivamente. Não há nenhuma tal coisa como a morte. A vida é só um sonho. E nós somos a imaginação de nós mesmos." - Bill Hicks
O(s) seguinte(s) 2 usuários diz(em) obrigado a
tufoeffect pelo seu post:2 usuários diz(em) Agradece a tufoeffect pelo seu post Cimberley Cáspio (08-08-2018), marcosarierom (08-08-2018)
RE: Brasil exporta dinheiro em espécie para à Venezuela.
Se nós tivesse um ego igual dos EUA e queira demonstrar força e dominação global, a Venezuela seria a porta de entrada, afinal já estamos importando milhares de refugiados mensalmente, alguns estão vindo até com doenças que lá não tem controle, eles os que estão no poder, se o Brasil tivesse o mesmo ego dos EUA, acredito que já estaria montada uma intervenção na Venezuela, pois é questão de tempo daquele País cair em desgraça e consequentemente na Guerra Civil, um País neste estado é facilmente dominado por foras exteriores, mas o Brasil é somente parte da Agenda globalista da Elite, quem dará as cartas lá é como sempre os EUA, talvez a Russia junto com a China pense em algo antes, mas o fato do Brasil "exportar" sua moeda indiretamente para a Venezuela já tenha meio dedo para querer algo lá (se é que me entende).
O Brasil fará algo se o próximo presidente for alguém de mãos firmes e que tenha experiência isto, vide Bolsonaro e seu Vice que são militares.
Mas desde já eu digo uma coisa, Venezuela daqui no máximo 2 anos será o palco de uma disputa de poder, entrará os malditos EUA (como sempre), Russia, China e até Israel irá querer meter o dedo, consequentemente até o Irã irá querer entrar nessa, se não tomamos atento o País vizinho se tornará Síria 2.0 e que será o mais prejudicado será o Brasil com a entrada de milhões de refugiados fugindo do caos.
O(s) seguinte(s) 1 usuário disse obrigado a
Anonymous_T.ron pelo seu post:1 usuário disse Agradece a Anonymous_T.ron pelo seu post Cimberley Cáspio (09-08-2018)