A nova estratégia militar dos EUA, segundo um jornalista americano, é um guia sobre aforma de governar o mundo usando a força militar.
Segundo Mike Whitney, o Pentágono não vê outro futuro para o seu país além da agressão a fim de proteger a segurança nacional. Enquanto isso, as principais "ameaças à ordem mundial" — a Rússia e a China — estão planejando estabelecer uma zona de livre comércio.
Em 1 de julho a Secretaria da Defesa dos EUA publicou a sua nova estratégia militar, que o jornalista chamou, no seu artigo na publicação Counter Punch, de “guia de 24 páginas sobre a forma de governar o mundo usando a força militar”.
A principal mensagem da nova estratégia, de acordo com o jornalista, é alcançar os objetivos usando quaisquer meios e, em muito, é a estratégia de perseguir os seus interesses usando a violência.
Whitney sublinha que o documento “Estratégia Militar Nacional para 2015” dá a sensação de que os EUA não têm qualquer remorso por todas as mortes e destruições que Washington provocou com suas operações em outros países.
A única justificativa para uma política destas destaca o jornalista, é como sempre "a segurança nacional". O autor ironicamente escreveu que os EUA não começam a agressão contra países inocentes com vastos recursos naturais. Eles protegem "os interesses da segurança nacional”.
Mike Whitney sublinhou:
“Guerra, guerra e ainda mais guerra. Esta é o único futuro que o Pentágono vê. Essa visão difere da russa e chinesa, em uma altura em que os dois países estão planejando uma área de livre comércio, que poderá aumentar o nível de emprego, melhorar a infraestrutura e elevar o padrão de vida, enquanto os EUA têm à frente apenas a morte e destruição.”
Entre os inimigos principais dos EUA são indicados o Irã, a Rússia e a China. E apesar do fato de que nenhum dos países mostra desejo de iniciar um confronto militar aberto, Washington vê-los como a grave ameaça para a segurança de toda a comunidade mundial. O jornalista também comentou a situação na Ucrânia:
“Um dos temas principais da nova estratégia militar dos EUA é a Rússia, que teve a audácia de defender os seus interesses nacionais, após o Departamento de Estado dos EUA ter realizado um golpe de Estado na Ucrânia."
Whitney opina que o Pentágono mais uma vez apresentou aos seus cidadãos a Doutrina Bush, suavizando um pouco a retórica. Não há necessidade de assustar as pessoas gritando sobre uma agressão não provocada, desrespeito do direito internacional. Todo o mundo sabe que os EUA farão tudo o que querem e a nova estratégia militar só confirma este fato triste, resumiu Mike Whitney.
O(s) seguinte(s) 6 usuários diz(em) obrigado a
John Dickinson pelo seu post:6 usuários diz(em) Agradece a John Dickinson pelo seu post Alkin (26-07-2015), djaga (26-07-2015), Kbsilva (26-07-2015), lizardman (26-07-2015), Mr. Villeneuve (25-07-2015), Webdriver Torso (25-07-2015)
26-07-2015, 01:33 AM (Resposta editada pela última vez em: 26-07-2015 01:34 AM por lizardman.)
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RE: Pentágono só tem uma versão do futuro, a guerra
Acredito q a China ta de fora da ''treta'' americana. China é o chão de fabrica americano e a grande lixeira EUA. Pode ate ser substituindo passando a bola da vez comunista para o Brasil
Acredito q sera entre Rússia e EUA. apesar q a Russia tem tratados de exploração espacial
Resumindo, fica difícil saber se realmente pode haver alguma treta, se isso tudo na verdade não for para distrair nossas atenções O.o
O(s) seguinte(s) 2 usuários diz(em) obrigado a
lizardman pelo seu post:2 usuários diz(em) Agradece a lizardman pelo seu post John Dickinson (27-07-2015), Kbsilva (26-07-2015)
26-07-2015, 04:53 AM (Resposta editada pela última vez em: 26-07-2015 05:08 AM por Alkin.)
RE: Pentágono só tem uma versão do futuro, a guerra
Não vejo possibilidades de uma guerra mundial clássica no estilo antigo (primeira e segunda) nos próximos 10 ou 20 anos. Guerra fria sim, ou seja, terrorismo econômico e ciberterrorismo (aqui colocados não somente invasão hacker mas também terrorismo psicológico e manipulação de todo tipo, isso só crescerá cada vez mais). A única possibilidade de uma terceira guerra mundial acontecer em um futuro recente é se caso ocorrer uma desestabilização muito grave em algum país satélite importante do ocidente.
Podemos colocar da seguinte maneira: Terrorismo se avizinha e o Ocidente cada vez mais em frangalhos, vivendo um pânico econômico, moral e social. Futuro é de fato negro.
Meu único temor é os malucos do estado islâmico. Desses não duvido nada, podem se apoderar de uma arma química ou nuclear e fazer uma bosta gigante. Lutar contra um grupo é diferente de lutar contra um país inimigo.
O(s) seguinte(s) 1 usuário disse obrigado a
Alkin pelo seu post:1 usuário disse Agradece a Alkin pelo seu post John Dickinson (27-07-2015)
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RE: Pentágono só tem uma versão do futuro, a guerra
OTAN CONVOCA REUNIÃO DO CONSELHO DO ATLÂNTICO NORTE A PEDIDO DA TURQUIA.[/size]
Na semana passada, atentado de terroristas islâmicos deixou 32 mortos no país
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, anunciou neste domingo que convocou uma reunião do Conselho do Atlântico Norte para terça-feira, 28 de julho, a pedido do governo da Turquia, que alegou sentir-se "ameaçada" pelos ataques terroristas recentes.
"A Turquia pediu a reunião perante a seriedade dos odiosos ataques terroristas que sofreu nos últimos dias e também para informar aos aliados das medidas que está tomando", disse Stoltenberg em comunicado de imprensa, acrescentando que foram convocados todos os embaixadores da Aliança Atlântica.
Na segunda-feira passada, um atentado suicida atribuído ao Estado Islâmico deixou 32 mortos em Suruç, uma cidade próxima à fronteira com a Síria.
No sábado, as forças aéreas turcas bombardearam no norte do Iraque posições do Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo separatista que os turcos consideram terrorista. O suicida do atentado de segunda-feira veio de uma região com forte presença do PKK. Como resposta, o grupo guerrilheiro disse que estava acabado o cessar-fogo que tinha sido declarado há dois anos.
Além da operação contra as bases do PKK no norte do Iraque, a Turquia lançou maneira simultânea um bombardeio contra os jihadistas do EI no norte da Síria.
"Estas operações continuarão pelo ar e pela terra. Ninguém deve duvidar de nossa firmeza", assegurou ontem o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu.
Já o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavusoglu, prometeu a criação de uma faixa de segurança na área da qual pretende expulsar o EI "para situar nela os refugiados" da guerra na região.
Fonte: Revista Veja online
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DURVAL pelo seu post:1 usuário disse Agradece a DURVAL pelo seu post John Dickinson (27-07-2015)